Cidades

Cerca de 700 caminhões estão parados em oito pontos de manifestação na região

Manifestação ganha corpo na região. Supermercados já relatam desabastecimento.

Por: Da Redação | Com informações da Agência Brasil atualizado: 29 de maio de 2018 | 18h34
Concentração de caminhoneiros na rotatória do trevo principal de Tupi Paulista (Foto: Jornal Regional/Dracena). Concentração de caminhoneiros na rotatória do trevo principal de Tupi Paulista (Foto: Jornal Regional/Dracena).

A Polícia Militar Rodoviária divulgou às 14h desta quarta-feira um balanço das manifestações dos caminhoneiros em rodovias da região de Presidente Prudente.
Segundo a corporação, são oito pontos de manifestação, com um saldo de 690 caminhões parados. Em nenhum dos locais há interdição da via, o que garante a passagem de carros, veículos de segurança e emergência e ônibus.
De acordo com a PM Rodoviária, as manifestações acontecem na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), na altura do km 574, em Osvaldo Cruz, e km 658, em Tupi Paulista.
Na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), as manifestações acontecem no km 570+700, em Presidente Prudente, e no km 620, em Presidente Vensceslau.
Na Rodovia Olimpio Ferreira da Silva (SP-272), a concentração de caminhoneiros se dá no km 41, em Mirante do Paranapanema.
Na Rodovia José Batista de Souza (SP-483), as manifestações ocorrem no km 9, em Taciba.
Na Rodovia Prefeito Homero Severo Lins (SP-284), há concentração de caminhoneiros no km 521+500, em Rancharia.
E na Rodovia de Acesso (SPA 000/563), que dá acesso à Rodovia Euclides de Oliveira Figueiredo, a manifestação ocorre no km 0, em Teodoro Sampaio.
Os caminhoneiros se queixam da alta dos combustíveis, especialmente do diesel, e também da cobrança de pedágios mesmo quando os caminhões estão com os eixos levantados. Só na semana passada, o valor do diesel e da gasolina nas refinarias subiu cinco vezes consecutivas.

Protesto de caminhoneiros causa desabastecimento em SP (*)

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) informa que as paralisações já causam desabastecimento nos supermercados, em especial nos itens de frutas, legumes e verduras, que são perecíveis e de abastecimento diário. A entidade ressalta que também carnes e produtos industrializados, que levam proteínas no processo de fabricação, também estão com as entregas comprometidas pelos atrasos no reabastecimento. Em nota, a diretoria da Apas faz um apelo para que as negociações entre governo federal e caminhoneiros tenham resoluções imediatas para que a "população não sofra com a falta de produtos de necessidade básica".
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) encaminhou hoje (23) uma correspondências à Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Secretaria Municipal de Segurança Urbana e SPTrans manifestando preocupação com a possibilidade de o transporte por ônibus na cidade de São Paulo ser afetado, a partir de amanhã (24) pela paralisação dos caminhoneiros. O sindicato patronal afirma que das 14 empresas concessionária, oito estão com reservas de diesel suficientes para uma operação parcial nesta quinta-feira (24). As outras seis empresas informaram que o óleo diesel em estoque é suficiente para manter a operação até esta sexta-feira, dia 25.

(*) Texto da Agência Brasil.

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