No próximo dia 13 de maio a Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Adamantina completará 50 anos (1966-2016). Uma das ações é a divulgação da sua história, em textos organizados pelo membro da comissão de festejos, João Carlos Rodrigues, que serão distribuídos para a imprensa periodicamente, até o dia 13 de maio, quando será celebrado o Jubileu de Ouro. As atividades comemorativas são presididas pelo pároco, padre Marcelo Antonio dos Santos.
O primeiro texto foi recebido hoje pelo SIGA MAIS e traz as origens da comunidade religiosa. Segundo escreve João Carlos Rodrigues, o primeiro movimento para desmembrar a Paróquia de Santo Antonio de Pádua, foi do vereador Oswaldo Fiorillo, que apresentou o Projeto de Lei Nº 60/62 de 12 de novembro de 1962.
Aprovado em 20 de dezembro de 1962, autorizava o prefeito doar à Mitra Diocesana de Marília, um terreno losangular, com área de 5.184 metros quadrados, confrontando com as quadras 17, 18, 27 e 28, situada no perímetro urbano de Adamantina, destinado a construir a segunda Paróquia de Adamantina, com reserva de espaço para uma praça ajardinada.
Neste terreno, segundo escreveu João Carlos Rodrigues, funcionou o 2º Grupo Escolar de Adamantina, que foi transferido para outro local.

Brasão do Jubileu

Uma das ações comemorativas foi a criação do Brasão do Jubileu de Ouro da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Adamantina.
O Brasão é composto por um escudo dourado e nele há um céu brilhante, como o descrito na primeira aparição e Fátima, para três crianças, em 13 de maio de 1917, em Portugal.  O escudo traz o terço, um dos símbolos mais representativos de Nossa Senhora de Fátima, pelo qual pede que os fieis rezem e meditem os mistérios do Rosário, além da cora dedicada à Santa, um dos símbolos do rito de coroação.
O escudo é sustentado por uma cruz dourada com uma hóstia ao centro, e nela a inscrição JHS, uma sigla cristã que representa as iniciais de Jesus Salvador dos Homens, um dos símbolos da Igreja Católica. Do grego "IHSUS", aparece nos evangelhos dos apóstolos Marcos e Lucas. Sua forma latina, "Iesus Hominibus Salvatoren (IHS)",  foi criada por São Bernardino de Sena, no século XV, e adotada por Santo Inácio de Loyola, no século XVI, como emblema da Companhia de Jesus. O símbolo foi usado como carimbo nas publicações da Companhia. A sigla foi depois transformada em monograma e usada como um dos símbolos Católicos.