Cidades

Sessão começa com leitura das 1.400 páginas do processo

Sessão que pode cassar o prefeito Ivo Santos promete ser longa.

Por: Da Redação atualizado: 23 de fevereiro de 2016 | 04h25
Vereador Galvão, relator do processo, é observado pelo prefeito Ivo Santos e o advogado Salvador Mustafa Campos (Foto: Acácio Rocha). Vereador Galvão, relator do processo, é observado pelo prefeito Ivo Santos e o advogado Salvador Mustafa Campos (Foto: Acácio Rocha).

A Sessão Extraordinária, convocada para votar o relatório final da Comissão de Investigação e Processante (CIP), promete ser longa. A defesa de Ivo Santos (PSDB) exigiu que fosse feita a leitura integral do processo, com cerca de 1.400 páginas.
A leitura começou por volta das 19h40, com atraso. Antes, a presidente da Câmara, vereadora Maria de Lourdes Santos Gil expôs aos presentes que havia entendimento prévio entre a defesa do prefeito investigado e o legislativo, de que seriam lidas partes do processo. Porém, a situação nova foi pela leitura integral do processo.
A presidente do legislativo revelou que o advogado havia informado no final da tarde que estaria sob cuidados médicos, na Santa Casa, e que não poderá comparecer. A alternativa da Câmara seria a nomeação de um advogado ad-hoc, porém a medida não foi necessária, em razão do comparecimento do advogado Salvador Mustafa Campos, que chegou ao plenário acompanhado do prefeito investigado, sendo iniciada assim a sessão.
Nos primeiros minutos da leitura o advogado Salvador Mustafa Campos se desentendeu com o vereador relator do processo, Luiz Carlos Galvão (PSDB), cobrando a leitura de informações constantes nos autos, como imagens, solicitando que faça a descrição das mesmas.
Tudo indica que essa ser a conduta do advogado, em tentar situações de conflito plenário, para alongar ao máximo a leitura e o andamento da sessão. A sessao chegou a ser suspensa a pedido da presidente Maria de Lourdes Santos Gil, por volta das 20h20.
Durante o dia, a defesa de Ivo Santos tentou, no Poder Judiciário local, um mandado de segurança para suspender a sessão, alegando impedimento do vereador Galvão, por serem desafetos políticos. O pedido foi negado, e em seguida a defesa apresentou um novo pedido (agravo de instrumento), desta vez, junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP).
Depois da leitura, cada vereador tem um tempo de até 15 minutos para falar sobre o caso. Se todos os 9 vereadores usarem o tempo integralmente, serão 2h15 de colocações. Em seguida, o prefeito Ivo Santos e/ou seu advogado poderão usar o tempo de até 2 horas para a defesa. Somente depois desses rituais, o relatório final, assinado pelo relator da CIP, vereador Luiz Carlos Galvão, vai à votação.
O líder comunitário, Antonio Rivelin, também está presente ao plenário, tomado por populares, imprensa e Polícia Militar.

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