Depois de se reunirem pela manhã de ontem (20) com representantes do Ministério Público local, como noticiou o SIGA MAIS (reveja aqui), o grupo de funcionários teve reunião no início da tarde com o prefeito Ivo Santos (PSDB) e mantiveram a decisão de respeitar integralmente a determinação judicial que suspendeu pagamentos, compensações tributárias e todas as derivações previstas no contrato firmado entre a Prefeitura de Adamantina e a empresa de advocacia Castellucci Figueiredo e Advogados Associados.
Esses funcionários estariam sendo pressionados a realizar operação proibida pela Justiça, e em razão disso buscaram orientações junto aos representantes do MP. A pressão foi mais contundente ontem, por ser uma data chave prevista no calendário previdenciário, e que ocorre todo dia 20 de cada mês, e exige a expedição da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP).
O vereador Luiz Carlos Galvão (PSDB) também esteve no Fórum, ontem, onde manteve audiência junto aos representantes do MP. Procurado pelo SIGA MAIS, informou que o foco esteve centrado na compensação previdenciária via GFIP e Castellucci.
Sob suspeitas de irregularidades, o contrato foi suspenso, por medida liminar, no dia 24 de julho pela juíza da 3ª Vara da Comarca de Adamantina, Ruth Duarte Menegatti. Depois, em dezembro, o Ministério Público ingressou com ação de improbidade administrativa, que foi acolhida e tramita na Justiça (Processo 1001246-43.2015.8.26.0081) contra o prefeito Ivo Santos (PSDB), contra a ex-Secretária Municipal de Assuntos Jurídicos Maria Cristina Dias, contra a Castellucci Figueiredo e Advogados Associados (pessoa jurídica de direito privado) e seus sócios, bem como contra o Município de Adamantina (pessoa jurídica de direito público interno).