Cidades

Carregamento de combustível chega com escolta policial em Adamantina

Polícias Civil e Militar realizam escolta para a chegada de combustíveis em Adamantina e região.

Por: Da Redação atualizado: 30 de maio de 2018 | 17h50
Viaturas policiais escoltam caminhão tanque, até um posto de combustíveis na área central de Adamantina (Foto: Facebook/ Vitor Antunes Banido). Viaturas policiais escoltam caminhão tanque, até um posto de combustíveis na área central de Adamantina (Foto: Facebook/ Vitor Antunes Banido).

Um caminhão tanque cm carregamento de combustível foi flagrado por internauta na tarde desta terça-feira (29), chegando em Adamantina com escolta policial.
A imagem mostra um caminhão na altura da Avenida Antônio Tiveron, defronte ao terminal rodoviário, sob escolta de duas viaturas da Polícia Civil.
O SIGA Mais confirmou com o comando da Polícia Militar, em Adamantina, que há atuação da corporação no sentido de garantir a segurança desses carregamentos, permitindo assim o reabastecimento dos postos de combustíveis.
A escolta tem se dado a partir da central regional que abastece esses tanques, em Presidente Prudente, até as cidades da região. Há também escoltas que se originam nas usinas de etanol, também em direção às cidades, até o descarregamento nos postos.

Abastecimento dobrou no país de ontem para hoje (*)

O governo federal informou que, de ontem (28) para hoje (29), o gabinete que monitora no Palácio do Planalto a paralisação dos caminhoneiros constatou que "dobrou o abastecimento" de gêneros essenciais, como combustíves, alimentos, medicamentos e ração para animais, distribuídos, sob escolta, em todo o país. A informação foi passada pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
"Após nove dias, se não tivéssemos retomado o abastecimento, a situação estaria muito pior", afirmou Padilha. "Caminhamos para a normalidade", acrescentou, sem deixar de reconhecer que ainda há "muitos caminhões na margem das estradas". Padilha reafirmou que não há mais pontos de bloqueios, mas ainda ocorrem manifestações contrárias à retomada do trabalho.

Cade autoriza distribuidoras de combustíveis a compartilhar tanques (*)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou, nesta terça-feira (29), que as três maiores empresas distribuidoras de combustíveis do país compartilhem bases e equipamentos logísticos para normalizar o abastecimento nos postos de todo o país. A decisão ocorre em meio a uma paralisação nacional de caminhoneiros, que já dura nove dias, e tem afetado principalmente o setor de combustíveis.
A solicitação foi feita conjuntamente pela Ipiranga Produtos de Petróleo, a Raízen Combustíveis (que representa a bandeira Shell no país) e a Petrobras Distribuidora. Homologado por unanimidade pelos conselheiros do Cade, em reunião extraordinária, o protocolo de atuação das distribuidoras terá validade de 15 dias e poderá ser aderido voluntariamente por outras empresas. Nesse período, fica completamente flexibilizada a cadeia de distribuição de combustíveis entre as empresas e os postos que representam cada uma das bandeiras.
"[A ideia é que] uma distribuidora possa acessar o tanque de outra, o caminhão-tanque de uma distribuidora possa se abastecer no centro de abastecimento de outra. Isso para facilitar a retomada da distribuição de combustíveis o mais rapidamente possível", explicou o presidente do Cade, Alexandre Barreto de Souza. Segundo ele, o objetivo é permitir que os centros de distribuição que estejam mais próximos dos postos de combustível possam ser acionados no menor tempo, independentemente da bandeira à qual estejam vinculados.
Para o Cade, em condições normais de funcionamento do mercado, esse tipo de prática seria vedada pela legislação de proteção à concorrência. "Porque permite que uma companhia tenha acesso a informações comerciais de outras, preços praticados, volumes vendidos, enfim, pode gerar problemas de ordem concorrencial", afirmou Alexandre Barreto. O protocolo assinado entre as distribuidoras, no entanto, prevê que, apesar do compartilhamento de bases, informações comerciais consideradas "sensíveis" não poderão ser trocadas pelas empresas.

(*) Conteúdo: Agência Brasil

 

Publicidade

Cóz Jeans
Shiba Sushi Adamantina

Publicidade

Insta do Siga Mais