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Quebrando o silêncio: campanha traz palestras sobre cyberbullying, depressão e suicídio

Público pode participar das palestras de conscientização, orientações e valorização da vida.

Por: Da Redação atualizado: 21 de agosto de 2018 | 10h14
Quebrando o silêncio: campanha traz palestras sobre cyberbullying, depressão e suicídio

No próximo sábado (18) Adamantina estará inserida em uma iniciativa que busca ampliar o diálogo e discutir temas ligados às diversas formas de violência. A ação faz parte da campanha "Quebrando o Silêncio", um programa educativo que visa prevenir e combater o abuso e à violência contra mulheres, crianças, adolescentes e idosos, realizada anualmente em diversas localidades, pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Para este ano, o tema escolhido pede mais diálogo para prevenção e tratamento do suicídio, o que vai ser abordado em duas palestras. A programação acontece neste sábado (18), a partir das 15h30, no anfiteatro da Biblioteca Municipal.
Para participar, o público deve levar itens de higiene pessoal, que posteriormente serão destinados ao PAI Nosso Lar, que atende pacientes SUS de toda a região, na área de saúde mental.

Programação

As duas palestras do "Quebrando o Silêncio" serão realizadas por profissionais convidados pelos organizadores. A delegada da Polícia Civil Laíza Fernanda Rigatto Andrade, responsável pelo Necrim (Núcleo Especial Criminal), vai expor sobre cyberbullying (assédio virtual). Em seguida, a psicóloga Vanderliza Sgorlon irá expor sobre depressão e suicídio. Nas duas palestras o público também poderá interagir, com perguntas, para estimular a discussão e a participação coletiva.
Para participar, os interessados deverão levar itens de higiene pessoal que serão destinados a Clínica de Repouso Pai Nosso Lar. O objetivo da ação é conscientizar a população sobre a importância de dar um basta à violência por meio de regras simples e eficazes de prevenção e sobrevivência ao abuso.
Além disso, por meio das palestras será possível trazer orientação as famílias sobre os temas abordados e, ainda, buscar a paz para um mundo melhor por meio do resgate dos valores familiares do amor e respeito ao próximo, fortalecendo as famílias, que é facilitadora da interiorização de valores.

Vencer o tabu para salvar vidas

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a 17ª principal causa de mortes em todo o mundo, com 800 mil vítimas anuais. Isso equivale a um óbito a cada 40 segundos. O quadro ainda é mais preocupante se levada em conta a estimativa de que, para cada caso registrado, existem 20 tentativas de suicídio. “Assim, é provável que você conviva ou já tenha entrado em contato com pessoas que não mais apresentam interesse pela vida. A recorrência desse problema exige que estejamos preparados para enfrentar essa situação”, destaca Marli Peyerl, no site quebrandoosilencio.org. Ela é educadora e coordenadora da campanha Quebrando o Silêncio na América do Sul.
Segundo Marli – continua – a maioria dos suicídios poderia ser evitada, desde que a sociedade esteja atenta aos avisos enviados pelos que planejam tirar a própria vida. "Cansaço emocional, isolamento social e sono excessivo podem ser “pedidos de socorro” de quem não está lidando bem com seus problemas e que pode enxergar na morte uma solução, ainda que ilusória”, alerta.
Sobre os motivos que levam ao suicídio, ela explica que são variados e complexos. “Podem ser decorrentes de um distúrbio mental, como depressão e ansiedade, de um abuso sexual, e de problemas sociais. Independentemente da causa, precisamos estar preparados para oferecer apoio e saber como agir preventivamente”, diz. “Juntos podemos contribuir para a queda desses índices e colaborar para que os que sofrem com seus dramas pessoais tenham uma vida plena”, convoca.
Nesse desafio, ela explica que a campanha “Quebrando o Silêncio” encara o suicídio como um problema que não pode mais ser tratado como tabu. “Já considerado uma questão de saúde pública global, precisamos unir forças não somente para evitar que mais pessoas atentem contra a própria vida, mas para ajudar os que sofrem a voltar a sorrir”, completa a coordenadora.

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